Sense morbidus

Os vermes alojam-se nos meus dentes
Masturbam-se esfregando-se nas minhas gengivas
Enchem-me a boca de esperma
E o cheiro que emana é nauseabundo

Nos meus caninos está o sangue
De mil virgens que desflorei em segredo
A minha língua estorce-se em caricias
Na lembrança de estranhas sevicias

Dos meus olhos caiem lágrimas prazerosas
Que se roçam pela minha cara
E se retêm, para que se prolongue a descida
Desenham rastos quentes até aos cantos da boca

Saboreio um prazer mórbido e nojento
Assim mesmo abro um sorriso
E por entre desmaios dos que me rodeiam
Alguém me beija prolongadamente

Comments

Anonymous said…
venha participar em www.luso-poemas.net


vai adorar e será uma honra para nos:)
felicidades

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