Usurpador

Tomas por teu o que nunca poderás ter,
com as tuas patas sujas adulteras a pureza das palavras.
Colhes frutos das terras que não lavras.
Quando te vangloriam pelo esforço dos outros sentes prazer.

Abomino-te, e sirvo-me da originalidade para te dizer.
Consegues dormir com as ideias, tal meninas, que depravas?
Se até o teu próprio desenvolvimento intelectual entravas,
Serás para sempre uma réplica de algo que nunca poderás ser.

Que cada palavra usurpada seja uma gota de veneno purificador
E te vá matando aos poucos, de remorso, usurpador.
Serei então feliz, e posso encontrar a paz a que aspiro.

És um verme da cultura, a erva daninha que rodeia a flor,
Lombriga enquadrada, sem a mente dos outros nunca terás valor.
De todos os insultos que te dirigi nem uma vírgula retiro.

Comments

Anonymous said…
cheira me a uma dor de cotovelo?
ou é só impressão minha?


se calhar tiraram-te a xuxinha.

não há nada original. nem a roda.

www.wikipedia.com e merdas do genero para te ajudarem a aliviar os teus colhoes inchados.
Anonymous said…
se leres bem ate pode ser um poema engraçado ....

como título podes meter :

" o dia em que eu perdi a xupeta do meu pai"
Anonymous said…
Mário de Andrade “confessou” ter roubado inúmeras idéias de vários autores (e alguns trechos desses autores, textualmente) ao escrever Macunaíma, uma vez que toda a escrita, para ele, se construía como uma apropriação sem reservas do patrimônio cultural disponível.

T.S. Eliot retomava expressões e versos inteiros de outros escritores, inserindo-os em sua obra, e com eles criou uma poesia das mais originais do século XX e de todos os tempos.

Gilberto Mendonça Telles tem um livro muito interessante sobre como há na produção literária brasileira muitos trechos da (ou alusões à) obra de Camões, consciente ou inconscientemente assimilada pela leitura.

Podemos, claro, falar que tudo isso é reelaboração, paráfrase, (re)invenção e outros procedimentos do que se convencionou chamar “intertextualidade”. Mas eu gosto mesmo é da expressão plágio criativo. Expressão que roubei de alguém... cujo nome esqueci.

Portanto, para sermos originais, façamos o trabalho dos plagiadores! Conheçamos a fundo aquilo que lemos, ou aquilo que já imitamos sem pensar. Roubemos o que é de todos! Ou o que parece ser de um só. Mas dando a esse “roubo” um toque pessoal.

p.s : vai ler as entrevistas daquele que pensas que estas a tentar atacar. e lê mais livros. e como achei esta tua tentativa patética vim te dar umas palmadinhas .


p.s2: :) a vida é assim , o mais alto dá palmadinhas no mais baixinho.

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